Você sabia que o sistema reprodutor feminino é o 2º com maior quantidade de receptores canabinoides em nosso corpo?
Por conta deste e de muitos outros fatores, os resultados observados no uso da cannabis medicinal para a saúde feminina são cada vez melhores e mais eficazes.
A Cannabis medicinal está ganhando espaço como uma verdadeira aliada no tratamento de várias questões ginecológicas que podem mexer não só com a qualidade de vida das mulheres, mas com sua autoestima e relacionamentos.
Conheça as aplicações mais comuns:
ENDOMETRIOSE
A endometriose ocorre quando células que revestem o útero, ao invés de serem descartadas na menstruação, migram para locais como os ovários ou o intestino, causando fortes dores incapacitantes. Entre os principais sintomas, estão:
- Cólicas fortes
- Dor na relação sexual
- Dor para urinar
- Dor para evacuar
- Infertilidade
O tratamento convencional pode ser feito através de hormônios ou cirurgia em casos mais complexos. Ambos podem resultar em diversos efeitos colaterais indesejados, além de desconforto e queda na qualidade de vida. É aí que a cannabis medicinal na saúde feminina entra.
Ela é uma alternativa natural, segura e eficaz para complementar o tratamento, de forma a diminuir efeitos indesejados, aliviar a dor de forma potente, e por atuar em nosso sistema endocanabinoide, ela regula todo o restante do corpo que pode estar desequilibrado.
Cannabis medicinal para endometriose
Estudos mostram que os canabinoides são eficientes no tratamento da doença por diversos motivos
- Inibe a proliferação celular
- Impede a migração de células
- Inibe a vascularização e a inervação da lesão
- Modula a resposta imune
- Dessensibiliza os receptores da dor
Em 2019, um estudo observacional com cerca de 500 mulheres com endometriose avaliou as técnicas utilizadas para controle dos sintomas. Nele, a cannabis se mostrou o mais eficaz, superando as outras alternativas, como compressões térmicas, mudanças na alimentação, exercícios e yoga.
VAGINISMO E VULVODÍNIA
O vaginismo é uma disfunção sexual caracterizada pela dor na penetração vaginal, onde os músculos se contraem a ponto de poder impedi-la completamente.
Já a vulvodínia é a presença de dor crônica na vulva, a região externa da área genital feminina. Ela causa dor intensa na relação sexual ou em longos períodos sentada, com sensação de queimação e irritação.
Muitas pacientes apresentam melhoras com o uso de cannabis medicinal para ambas condições, por se beneficiarem da propriedade anestésica do THC, que alivia a dor de forma potente, sendo duas vezes mais forte que a morfina. Além disso, o CBD ajuda no regulamento emocional, incluindo ansiedade e depressão, fatores que contribuem para a piora da condição.
Um estudo publicado em 2007 mostrou que as escalas que mediram intensidade de dor, insônia, incapacidade e alodinia (dor na relação sexual) tiveram reduções significativamente maiores no grupo que utilizou cannabis medicinal em comparação ao placebo.
LIBIDO BAIXA
O desejo sexual é uma questão que envolve muitos aspectos e pode ser prejudicada quando algo está em desequilíbrio, seja no âmbito externo-social ou interno do organismo.
O diferencial da cannabis medicinal na saúde feminina, para o tratamento da libido baixa é o poder de regular o organismo de forma completa, ao invés de atuar em apenas um sintoma, como a maioria dos medicamentos tradicionais fazem. Assim, ela age ao mesmo tempo como ansiolítico, agindo na ansiedade e estresse, antidepressivo, relaxante muscular, regulador de humor e resposta emocional, influenciando em diferentes fatores que influenciam na libido. Além disso, a cannabis deixa as sensações mais intensas.
De acordo com estudo realizado nos EUA, 77% das mulheres que utilizaram cannabis medicinal na saúde feminina afirmaram que sentiram menos dores durante o ato sexual e orgasmos mais potentes. Além disso, 60% delas sentiram aumento no desejo sexual.
SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS
A síndrome do ovário policístico pode ser considerada uma condição inflamatória. O CBD possui poderosas propriedades anti-inflamatórias e analgésicas, que podem ser úteis para a desinflamação e principalmente para o alívio da dor. Além disso, a SOP pode estar diretamente ligada ao mau funcionamento do sistema endocanabinoide.
Para finalizar, a cannabis também é um potente analgésico que não causa intolerância, o que possibilita o uso por um longo tempo, interessante nesse caso pois a síndrome é uma condição sem cura.
TRANSTORNO PRÉ-MENSTRUAL
A Cannabis pode ajudar a regular e amenizar as alterações de humor por conta dos hormônios presentes no período pré-menstrual. Uma análise com 145 mulheres mostrou melhorias notáveis em sintomas como oscilações de humor, insônia, cólicas, tristeza e ansiedade.
MENOPAUSA
Quando a menopausa dá as caras com suas ondas de calor e oscilações de humor, a Cannabis medicinal pode ser a aliada que você precisa. Ela tem o poder de reduzir os sintomas relacionados a essa fase, como dores nas articulações e nos músculos, irritabilidade, queda na libido, insônia, ansiedade e, claro, as temidas ondas de calor.
Os canabinoides são uma opção que pode ser muito benéfica para trazer alívio e melhorar a qualidade de vida das mulheres em sua jornada ginecológica, mas devemos lembrar que seu uso deve ser sempre prescrito e orientado por um profissional qualificado. A dosagem e a apresentação do medicamento devem ser personalizadas para garantir um tratamento seguro e eficaz.
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